12 setembro
10 setembro
Já é setembro?
Toda primeira semana de cada mês eu costumo postar fotos e vídeos que tiro durante o mês anterior, algo como um dump, mas dificilmente solto arquivos crus, pois sempre edito logo que capturo. Porém, acabei de notar que eu não tenho nada pra dropar esse mês, e que talvez agosto tenha sido o mês mais introspectivo do meu ano. Há vários motivos: dissertação, trampos, correrias, eu tava sem minha bike (sempre faço shots quando saio pedalar), mas eu também não estava no meu melhor momento com as pessoas, com a vida - apesar de eu ter frequentado algumas manhas/noites de Pauper pela cidade.
Apesar de não ter tirado fotos ou gravado algo despretensiosamente, eu notei que codei muitas coisas. Antes de tudo, se alguém chegou agora, eu não sou dev, mas conheço um pouco de HTML, CSS, JS e PY, e mano, com LLMs correndo soltas, nunca fiz tanto em tão pouco tempo, além de estar usando essas experiências pra estudar. E felizmente, grande parte do que eu produzi está ligado às artes e eu queria muito compartilhar com vocês... talvez esse seja meu dump de agosto, e acredito que vocês vão gostar, pelo menos de alguma coisa :)
07 setembro
O Ócio no Caos
Transcrição da apresentação do projeto: “O ÓCIO NO CAOS - RESSIGNIFICAR O EXCESSO EM CYBERPUNK 2077 FRENTE À SOCIEDADE DO CANSAÇO”, no 12º Seminário Nacional - CINEMA EM PERSPECTIVA na UNESPAR em 2025.
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Hoje eu trago pra compartilhar com vocês um estudo em andamento e parte da minha dissertação. O estudo se chama: O ócio no caos e articula ideias teóricas e análises sobre experiências com o jogo Cyberpunk 2077 (2020), da CD Projekt Red, um jogo digital distópico de mundo aberto (ou seja, você pode explorar o mapa da cidade sem muitas restrições), de ação e em primeira pessoa.
Meu objetivo é analisar uma potência presente em jogos AAA (de grande orçamento) com características de mundo aberto e role-playing game, especificamente no título mencionado. Essa potência se traduz em aspectos técnicos e artísticos dos jogos que podem ser revelados pelos jogadores e ressignificados, principalmente, usados como uma ferramenta de pausa, contemplação e resistência às demandas opressivas da contemporaneidade, como o filósofo Byung-Chul Han aponta na sua obra Sociedade do Cansaço, e é daqui que a gente começa.
Um Pixel Morreu e Chorei
Transcrição da apresentação do projeto: “UM PIXEL MORREU E CHOREI: HIPER-REALIDADE EMOCIONAL EM LOGAN (filme de James Mangold, lançado em 2017) E THE LAST OF US PART II (jogo da Naughty Dog, lançado 2020)”, no Seminário Brasileiro de Estudos em Animação - SEANIMA - 2024. Realizado online e transmitido na plataforma YouTube.
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Nesse estudo eu procuro explorar como determinados elementos da linguagem cinematográfica são apropriados pelos jogos digitais e potencializam uma experiência emocional engajante para o espectador/jogador, e para dialogar com essas reflexões eu trago a construção da ilusão de realidade como ponto de convite e envolvimento do jogador, tomando a teoria de Siegfried Kracauer na obra de Andrew Tudor, em seguida dialogo com a suspensão de descrença, de Samuel Taylor Coleridge para compreender a aceitação dos eventos e personagens, por parte do jogador, ignorando a ficcionalidade, e por fim, como os elementos estruturais conduzem a uma imersão hiper-real, a partir de Jean Baudrillard e potencializa o engajamento emocional com uma experiência mais genuína.
Logo que eu assisto a um filme, muitas vezes me pego pensando além da compreensão sobre o que assisti, mas também como fui impactado emocionalmente e por quê.
Samurai Negão
Transcrição da apresentação do projeto: “SAMURAI NEGÃO: ATRAVESSAMENTOS CULTURAIS EM GHOST DOG (1999) (filme de Jim Jarmusch) E AFRO SAMURAI (2007) (anime de Takashi Okazaki)”, no 5º CINE-FÓRUM - Cinema, Letras, Arte, Sociedade e Debate, 2025. Realizado online e transmitido na plataforma GoogleMeet.
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Hoje eu quero apresentar pra vocês um estudo em andamento, chamado Samurai Negão, que se debruça sobre duas obras maneiras: o filme Ghost Dog: O Caminho do Samurai (1999), de Jim Jarmusch, e o anime miniseriado Afro Samurai (2007), de Takashi Okazaki.
A ideia é analisar a construção simbólica e histórica da figura do samurai, explorando como se desenvolveu seu papel na sociedade japonesa e então a difusão e reconstrução dessa figura no imaginário ocidental por meio da literatura, do teatro e principalmente do cinema. Também observar um pouco de como esses atravessamentos culturais acabam criando novas leituras desta figura através dessas “negociações” que acontecem entre as identidades de uma maneira complexa, especialmente a identidade negra diaspórica. E também como a mistura de culturas - japonesa, afro-americana, o hip-hop, entre outras, criam uma cultura nova, que provoca e é potente.
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