Senti seu peso sobre meu peito, enquanto os tormentos destruíam os fragmentos de boas lembranças em minha mente. Seu toque era convidativo, intenso e ao mesmo tempo torturante.
O suor escorria sobre minha pele, uma ansiedade carregava a raiva em seu controle, elevando a fúria sobre minha consciência.
Era um pouco de decepção, e a auto piedade estava se extinguindo.
Uma leve brisa cobriu meu corpo, e o frio arrastado sobre mim era reconfortante, como um gélido sopro do justiceiro.
Eu me senti o pecado, caminhando sobre o vale das desconformidades, e no meu íntimo, sendo estuprado pelo desespero.
"Não existem segundas chances, não existem felicitações!", ela sussurrou no meu ouvido, senti um tremor, um leve medo, e logo tudo mudou, a apreciação do momento sedou toda outrora e carregou a escuridão pós-crepúsculo para meu coração.
Sua mão tocou leve sobre meu peito, senti seu peso sobre meu peito e então ela o atravessou, rasgando a pele, a carne e afastando os ossos, e quando finalmente alcançou meu coração, a excitação tornou-se massiva e eu deleitei aquele momento, enquanto a Morte fazia seu trabalho.
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Texto simples e pequeno, mas que abre uma pequena abertura para uma cacheira de sentimentos e emoções. Fúria. Desespero. Arrependimento. Gostei bastante do seu texto e também do seu blog.
ResponderExcluircronicasdeumlunatico.blogspot.com
Olá Tom, obrigado pela visita. E foi mais ou menos um pouco disto tudo que tentei passar rs Estarei visitando sim!
ExcluirVolte sempre :)
xoxoxo